Livro Digital
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Atividades com o tema Família
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Projeto: Quem sou eu?
Alunos Atendidos: Crianças em fase Pré-Escolar – Pode ser adaptado aos alunos de Educação Infantil – Períodos: I e II.
Período: ( Mês em que será trabalhado ): _______________.
Duração: Em média duas semanas.
Objetivos:
Ao final do projeto os alunos deverão ser capazes de:
· Saber a história de sua vida;
· Conhecer a história e o significado de seu nome;
· Desenvolver a atenção para futura identificação de partes do corpo e órgãos dos sentidos;
· Estimular o raciocínio e a percepção visual;
· Desenvolver a imaginação e a criatividade;
· Saber maior número de palavras e expressões antes desconhecidas ( Aumento e enriquecimento do vocabulário );
· Identificar suas preferências em relação a tudo que o cerca, a sua realidade;
· Formar próprios conceitos através de descobertas e experimentações.
Culminância: Construção de um Mural coletivo e de um Álbum da vida – Individual.
“Se uma criança vive com aceitação e amizade; aprende a encontrar o amor no mundo.”
( Eny e Esther Sarli)
Primeira Semana de Projeto:
· Em “rodinha” iniciar de maneira descontraída e atrativa uma dinâmica – O Professor apresenta uma caixa, com tampa, decorada da maneira que achar mais atraente a seus alunos e dentro de suas possibilidades – Podendo ser caixa de sapatos, de madeira, de vime, de qualquer outro artigo que tenha consumido, ou até mesmo um pequeno baú.
· O professor apresenta a caixa dizendo que dentro dela tem o que existe de mais precioso, de mais importante, um verdadeiro tesouro.
· Propõe, então, uma brincadeira onde cada um terá que olhar o que tem dentro da caixa, ver qual é este tesouro e manter segredo – Um a um devem olhar e voltar ao lugar sem poder contar o que viu – Esta é a regra da brincadeira: Manter segredo.
· Dentro da caixa deve conter um espelho, bem no fundo, do tamanho exato da mesma. No momento em que a criança for olhar o tesouro verá refletida sua própria imagem.
· A professora deve ficar atenta a cada reação individual ao deparar-se com a própria imagem. É fundamental criar um clima de muito interesse provocando sempre: Qual será este tesouro?
· Após todos terem visto sua imagem refletida dentro da caixa e terem tido as mais diferentes reações, cuidando sempre para que não falem enquanto todos não olharem, abrir então o debate, a conversa informal.
· O que vocês viram dentro da caixa? Descobriram o tesouro?
· Aproveitar cada resposta dos alunos, orientando-os quando necessário, mas propiciando que se expressem.
· A conversa deve fluir até o ponto em que o professor perceber que os alunos perceberam que eles são o tesouro – cada um deles – por isso não poderiam contar o segredo – pois todos somos únicos – Ninguém é igual a ninguém.
Após a realização da Dinâmica do Tesouro, ainda em círculo, sentados de forma confortável, provocar os alunos para que observem seus próprios corpos e façam comparações: __ Quem é mais alto? Quem é mais baixo? Quem tem a mesma altura? __Quem tem cabelos loiros? Quem tem cabelos castanhos? Quem tem cabelos pretos? __ Quem é negro? Quem é moreno? Quem é branquinho?
__ Quem tem olhos azuis? E castanhos? __ Quem é menino? Quem é menina?
E assim propor que se agrupem de diferentes formas:
Exemplo: __Vamos juntar todas as crianças que tem cabelo bem curtinho do lado esquerdo em pé e todas as crianças que tem cabelos compridos do lado direito sentadas.
__Vamos juntar os meninos de um lado e as meninas do outro.
__ Agora vão pular só as crianças que tem olhos azuis ou verdes.
Assim, o professor pode ir brincando, criando diferentes situações de acordo com a sua turma, sempre tendo como objetivo que façam comparações a partir das diferenças e semelhanças existentes no próprio corpo e no corpo dos amigos.
Concluir a atividade quando não houver mais interesse da turma.
Num segundo momento, que pode ser no mesmo dia ou não, o professor vai apresentar uma ficha, previamente preparada, xeroca ou mimeografada onde as crianças terão que completar fazendo seu auto-retrato. As informações contidas na ficha podem ser anotadas por escrito pela professora caso a turma ainda não seja alfabetizada, todavia, é fundamental que sejam todas discutidas individualmente e em grupo.
Segue exemplo de ficha que pode ser adaptada caso o professor ache necessário.
Quem sou eu?
Meu nome é: ________________________________________
Tenho ____ anos. Nasci no dia ___/___/___.
Meu endereço é: ____________________________________________________________________________________________________
Meu telefone é: ______________.
O nome da minha mãe é:________________________________
O nome do meu pai é: __________________________________
Na minha família também tem: _____________________ que eu gosto muito e cuida de mim.
Minha altura:__________.
Meu peso: ____________.
Cor dos olhos: _________________.
Cor dos cabelos:________________.
Meu auto-retrato:
Desenho no bolo o número de velinhas correspondentes à sua idade:
Quantas letras tem o seu nome? Conte e cole uma bolinha de papel crepom da sua cor preferida para cada letra :
Importante:
Chegando nesta etapa o professor deverá iniciar um trabalho criando uma identidade entre a criança e a escrita de seu nome. Seguem algumas sugestões de atividades práticas que podem ser realizadas durante este projeto ou até mesmo no decorrer de todo o ano letivo. Sugerimos que para o projeto em si: Quem sou eu? Sejam escolhidas no máximo 3 das atividades propostas: História do nome, Dança da Cadeira e mais uma a escolha do professor de acordo com o nível da turma. Mas, ficam as sugestões para trabalhos posteriores.
A construção da escrita do nome, na Educação Infantil, é vista como um grande caminho a ser percorrido pela criança.
O nome próprio de uma criança é seu marco de identificação e, por isso, é tão valorizado por ela. É por esse motivo que o trabalho com o nome próprio gera uma relação de identidade da criança com a escrita.
É fundamental, para a construção da escrita do nome que a criança saiba que desenhar é diferente de escrever a partir desta diferenciação que a criança começa a se dar conta de que precisa algo mais do que um desenho para poder escrever o seu nome, e então começam a aparecer em seus trabalhos as tentativas da escrita, a qual pode estar representada por “risquinhos”, “bolinhas”, “cobrinhas”...
A primeira letra do nome próprio é sempre a mais reconhecida e escrita pelas crianças antes das demais. Muitas chegam a estabelecer uma relação de identidade que, em geral, as faz chamá-la de minha letra. É sempre aquela que reconhecem mais depressa em diferentes textos, cartazes, otdoors e outros.
A visualização é um mecanismo que faz parte da construção da escrita. Por este motivo é importante que os nomes estejam fixados nos gradis, nos materiais, nas lancheiras, nos crachás.
Ao identificar seu nome e observá-lo escrito em diferentes locais e materiais, a criança, consequentemente, o memoriza. A partir de então inicia-se seu relacionamento com a escrita como representação de sua identidade, auxiliando-a a ver-se como um indivíduo que possui identificação. Por isso seu nome é tão importante. É um marco identificatório.
O modelo da escrita do nome em diferentes materiais informa à criança sobre quais são as letras e qual a quantidade necessária de letras para escrevê-lo, além de informar a posição e a ordem em que aparecem no seu nome.
É importante, nesse trabalho, a busca de semelhanças e diferenças, as posições das letras, os diferentes modos de escrita.
É interessante desafiar a criança nesta questão. Por exemplo: “Pus a primeira letra do nome de Camila. Onde ponho a segunda? Aqui ou aqui”? ( indicando à direita ou à esquerda da letra C ). Este tipo de desafio auxilia a criança na direcionalidade da escrita, deixando um pouco de lado as letras espelhadas tão comuns nas séries iniciais.
O sujeito é um construtor dos seus conhecimentos e nesse processo passa por etapas importantes que vão da visualização até o reconhecimento da escrita em diferentes lugares e formas.
O objetivo maior do trabalho com a escrita do nome na Educação Infantil é fazer com que a criança se reconheça como um sujeito importante que possui um nome que é só seu, além de propiciar a aprendizagem da escrita.
A seguir apresentarei algumas atividades e brincadeiras que auxiliam o processo de construção da escrita do nome:
Sugestões de Atividades Práticas:
1 – História do nome.
Objetivo: Conhecer a origem do seu nome.
Material: Folhas de papel ofício.
Procedimento:
· Propor às crianças que façam uma entrevista com os seus pais, procurando saber qual a origem dos seus nomes.
· Montar com os alunos uma ficha para auxiliá-los na entrevista, incluindo perguntas tais como: - Quem escolheu meu nome? - Por que me chamo .....? O que significa ..... ?
· Combinar com a turma o dia do relato e como ele será. ( A escolha do professor)
Sugestão de Atividade: Contar a história do seu nome aprendida com a entrevista e ilustrá-la.
Interessante: Em papel pardo o professor poderá registrar o nome de todos e uma síntese da origem do mesmo e fixar no mural.
Observações: Todos deverão trazer a entrevista no dia marcado, oportunizando o desenvolvimento da responsabilidade desde pequenos, e, caso isso não aconteça, o professor deverá estar preparado e saber qual atitude tomar frente a este problema.
2 – Fichário:
Objetivo: Conhecer a escrita do seu nome com diferentes formas gráficas.
Material Necessário: Fichas do mesmo tamanho e formato e uma caixa de sapatos.
Procedimentos: Montar na sala de aula um fichário com cartões que apresentem diferentes formas de escrita do nome próprio: Com letra de imprensa maiúscula, letra de imprensa minúscula, letra cursiva. Deixando claro à criança que existem diferentes maneiras para escrever o seu nome, mas todas querem dizer a mesma coisa.
Combinar com a turma o momento e o modo como deverão utilizar as fichas. ( De acordo com o professor) – Pode ter em cada ficha uma foto 3x4 da criança.
Sugestão de Atividades: Identificar o nome – Escrever o nome.
3 – Lista de Palavras:
Objetivo: Identificar em diferentes palavras a letra inicial do seu nome.
Materiais: Tesoura, Revistas, Jornais, Folhetos, Cola, Folhas de ofício.
Procedimentos:
· Explorar com a classe a letra inicial do nome.
· Listar outras palavras que também iniciem com aquela letra.
· Propor que pesquisem em jornais, revistas e folhetos outras palavras que também iniciem com a letra do seu nome.
· Recortar e colar as palavras em folhas de ofício.
· Ler com a turma as palavras encontradas e juntos procurar o significado.
Sugestão de Avaliação: Reconhecer, em lista de palavras, aquelas com a letra que inicia o seu nome.
Observações: O professor pode propor à turma que cada dia um traga de casa uma palavra que inicie com a letra do seu nome e em aula encontrem o significado. Este tipo de atividade desperta no aluno um interesse maior pela pesquisa e aumento do vocabulário.
4 – Letras Móveis:
Objetivo: Conhecer as letras e escrever seu nome através de brincadeira.
Material: Letras móveis que podem ser de madeira, EVA, papelão e etc...
Procedimentos:
· Deixar expostas na sala as letras para haver um contato maior por parte das crianças com o material.
· Propor que, em diferentes momentos de aula, as crianças utilizem as letras para a tentativa da escrita de seus nomes.
Sugestão de Avaliação: Escrever seu nome numa brincadeira.
Observações:
· Este material permite à criança fazer uma correspondência de letras, posição e ordenação das mesmas.
· Se as letras forem de papel ou papelão, seria interessante que as crianças ajudassem na confecção do próprio material, orientadas pelo professor.
5 – Bingo:
Objetivo: Conhecer as letras que compõem a escrita de seu nome através do jogo.
Materiais: Cartelas de cartolina ou papelão; tampinhas de garrafa ou pedrinhas para marcar as letras; folhas de desenho; fichinhas com as letras dos nomes; cola; papel colorido ( para fazer bolinhas de papel ) ou palitos de fósforo usados.
Procedimento:
· Cada criança receberá uma cartela com a escrita do seu nome.
· O professor sorteará as letras, dizendo o nome de cada uma delas para que as crianças identifiquem-as. Cada letra sorteada deverá ser marcada na cartela caso haja no seu nome. Assim que a cartela fôr preenchida o aluno deve gritar: BINGO!
· Logo que terminarem o jogo, será proposto um relatório realizado individualmente, com a distribuição de fichinhas com as letras do nome ( Uma ficha para cada letra) entregues fora de ordem.
· As crianças deverão ordenar as fichas, compondo os eu nome, e colocá-las em uma folha de ofício.
· A professora pede que contem quantas letras há na escrita dos eu nome e propõe que colem a quantidade representativa em palitos de fósforos ou bolinhas de papel, na folha.
Sugestão de Avaliação: Reconhecer em fichinhas as letras que fazem parte da escrita do seu nome.
Observação: É interessante que se repita o jogo várias vezes no decorrer das atividades antes de se propor o relatório.
6 – Dança da Cadeira:
Objetivo: Reconhecer a escrita de seu nome dentre a escrita dos nomes de todos os colegas.
Materiais: Fichas com a escrita de todos os nomes ( uma para cada nome ) e cadeiras.
Procedimentos:
· O professor propõe às crianças que façam um círculo com as cadeiras.
· Depois distribui as fichas com os nomes para que as crianças fixem-as nas cadeiras.
· Inicia-se a dança das cadeiras onde ao término da música cada um deverá sentar na cadeira onde consta a ficha com o seu nome.
Sugestão de Avaliação: Realizar a brincadeira diversas vezes sempre trocando as cadeiras de lugar.
7 – Corrida dos Balões:
Objetivo: Escrever seu nome.
Materiais: Balões numerados, fichas com número de acordo com os balões e com nomes e giz.
Procedimentos:
· Formar as crianças em duas filas.
· Distribuir uma ficha com um número para cada criança.
· Dado o sinal, uma de cada vez corre até os balões e estoura aquele que tiver o seu número. Dentro estará uma ficha escrito o seu nome.
· A criança deverá ler altos eu nome e reproduzi-lo no chão utilizando o giz.
8 – Jogo dos Dados:
Objetivos:
· Integrar-se ao grupo, sabendo esperar sua vez de jogar.
· Reconhecer as letras do seu nome.
· Ordenar as letras que compõem seu nome.
Materiais:
· Tabuleiros com quadrinhos necessários para a escrita do nome em branco.
· Dados com as letras dos nomes dos componentes do grupo.
· Fichinhas com as letras.
Procedimentos:
· Distribuir os alunos em pequenos grupos.
· Combinar com os grupos que apenas uma criança por vez jogará um dado, identificando qual a letra sorteada. Se esta fizer parte dos eu nome, deverá pegar a fichinha correspondente e colocá-la no tabuleiro.
Sugestões de Avaliação: Participar atentamente do jogo e identificar as letras do seu nome.
9 – Sapata ou Amarelinha:
Objetivo: Reconhecer as letras que compõem seu nome.
Materiais: Pedrinhas e giz.
Procedimentos:
· Cada aluno irá traçar no pátio da escola sua amarelinha.Neste momento, uma amarelinha será diferente da outra, quando os nomes não possuírem a mesma quantidade de letras.
· Utilizando a pedrinha marcarão a letra que não deverão pular.
· O professor pode aproveitar a ocasião para questionar o aluno: Qual a letra que vem primeiro? E depois qual será?
Sugestão de Avaliação: Escrever seu nome após pular a amarelinha.
Observação: Este tipo de brincadeira trabalha a ordem da escrita do nome, possibilitando ao aluno identificar qual a primeira letra, qual a segunda, e assim por diante até formar seu nome.
Segunda Semana de Projeto:
Preferências:
· Através de uma conversa informal o professor deve pedir que cada aluno fale um pouco sobre seu dia-a-dia.É importante deixar que as crianças se expressem livremente contando casos vividos em casa, em passeios, com a família etc.
· Num segundo momento oferecer uma folha em branco, revistas diversas, ilustrações diversas, e propor q façam uma montagem de recorte e colagem de tudo que encontrarem que parece com o seu dia-a-dia, com a sua vida, a sua realidade.
· Realizado a trabalho o professor junta para também adicionar ao Álbum da Vida – colocando por escrito além do nome da criança qual foi a proposta da montagem de recorte e colagem.
· Num outro dia, então, explorar as preferências de cada aluno: Brincadeira preferida, brinquedo preferido, comida preferida, lugar que mais gosta de estar, animal preferido, programa de TV preferido, artista preferido, música preferida, personagem de história infantil preferido, filme preferido, amigo que mais gosta, esporte preferido, cor preferida etc.
· É interessante registrar de forma sistematizada para também constar no Álbum da Vida – em anexo segue modelo de sistematização que poderá ser xerocada ou mimeografada.
· A montagem de um painél com as preferências é uma idéia bem legal e que, também, certamente, agradará à todos. Use a sua imaginação e aproveitando a idéia e os materiais que tem a disposição crie um lindo mural com o tema: As coisas que eu mais gosto ou As coisas que nós da turma tal mais gostamos ou Nossas Preferências.
· No Álbum da Vida podem ser adicionadas: fotos das crianças em diferentes momentos: no banho, brincando, na escola, dormindo, comendo... Como, também, pode ser utilizada um técnica artística de pintura, cola colorida ou outra para a capa, que deve ser de papel mais resistente – cartão no caso – com o título: Álbum da vida – ali todos os trabalhos sistematizados serão acoplados e deverão ser encadernados ou presos com bailarinas, grampos, etc.
Brincadeira Legal:
Já que estamos trabalhando a individualidade de cada um pode ser realizada a brincadeira: Quem é? Onde o professor vai dando dicas de características físicas, de personalidades, caráter, hábitos, pertences de um aluno e todos terão que descobrir quem é.
Tal brincadeira pode ser repetida quantas vezes o professor achar prudente e de acordo com o interesse da turma.
Deverá ser estabelecido o que “premiar” para quem acertar. É diversão garantida!
Conclusão:
Os alunos devem perceber e compreender que cada pessoa é única, é diferente das outras.
As pessoas podem até ter algumas coisas em comum, como cor da pele, preferência por um tipo de música, uma opinião, mas são diferentes das outras em outros aspectos. Ninguém é exatamente igual a ninguém!
Levar os alunos a refletirem sobre algumas pessoas que não aceitam as diferenças: de cor de pele, religião, outros gostos... Até concluírem que isso não é legal.
O objetivo é os alunos perceberem, também, que como cada pessoa é diferente das outras, tem seu modo de pensar, de agir, os fatos que são importantes para alguém podem não ser para outra pessoa. Cada um tem seu Álbum da Vida, sua história.
Aproveite o Álbum da vida para trabalhar noções de anterioridade e posterioridade, levando-os a perceber, que seu álbum é uma forma de registro de sua vida, uma fonte da qual se pode obter informação sobre ela quando estiver mais velha.
Leia algumas sugestões para trabalhar os nomes próprios com seus alunos:
a) Confeccionar tarjetas de nomes para o cartaz de pregas com a lista da sala (a "chamadinha");
b) Identificar objetos e pertences das crianças;
c) Utilizar a escrita do nome em situações em que isso se faz necessário: pedir que escrevam seus nomes todos os dias nas folhas de atividades propostas a elas. Oferecer a tarjeta com o nome para que possam copiá-lo. Organizar listas de nomes;
d) Jogo da memória com nomes. Utilizar a fotografia da criança como um recurso;
e) Realizar leitura de nomes e socializar estratégias (recurso conhecido como "preguicinha": a professora vai mostrando letra por letra do nome para que as crianças identifiquem o nome escondido);
f) Selecionar as letras da sequência de seu nome: usando letras móveis;
g) Organizar a sequência de letras de um nome: usando letras móveis;
h) Que nome falta? Tirar um dos nomes da "chamadinha" para que as crianças identifiquem qual nome falta na lista;
i) Jogo de "forca" usando os nomes da turma;
j) Bingo de nomes;
l) Cruzadinha de nomes;
m) Adivinha de nomes: a professora começa a escrever um nome e as crianças, consultando a lista de nomes que está na sala, tentam adivinhar de quem é aquele nome e que letras são necessárias para completá-lo.
Fonte bibliográfica: Apostila Trabalho Pedagógico com o nome próprio. Kidsmart e Avisa Lá.
CHAMADINHA
A "chamadinha" é um momento na rotina da Educação Infantil ou nas Séries Iniciais, onde o professor trabalha com os nomes das crianças da turma. Além de ajudar na socialização, este momento colabora para a ampliação do conhecimento sobre escrita que as crianças já têm.
Objetivo: Ler usando índices de leitura (letra inicial, letra final, tamanho do nome, seqüência de letras e direção esquerda→direita) o seu nome e o nomes dos colegas de turma.
♥ Apresentar o nome, indicando a letra inicial. Obs.: Não dizer a "letra da Larissa", mas simplesmente "L". Fala-se o nome da letra e a criança identifica a quem pertence aquela inicial.
♥ Comparar os nomes a partir da contagem do número de letras: nomes com mais letras do que... ou com menos letras do que... nomes com mesmo número de letras que...
♥ Fazer conjuntos a partir de: letra inicial, letra final, número de letras, nomes dos meninos e das meninas, de quem está na sala e de quem está ausente.
♥ "Preguicinha": apresentar o nome escrito em uma faixa escondido dentro de um livro (por exemplo), a partir da letra inicial, escondendo as outras letras (o nome vai "aparecendo" lentamente).
♥ Brincar de "nome oculto": cada criança receberá o nome de um colega. A professora chama uma criança de cada vez para entregar o nome ao colega. Eles adoram essa brincadeira!!!
♥ Esconder os nomes pela sala para que as crianças procurem.
♥ Esconder as letras iniciais (alfabeto de madeira, cartolina ou E.V.A.) para que as crianças procurem.
♥ Brincar de "forca" de nomes da turma: graduar as dificuldades - colocar a letra inicial, ou a final, só vogais ou só consoantes.
♥ Adivinhar o nome a partir das características da criança. Exemplo: "esse nome é de uma menina de cabelos compridos e castanhos".
♥ Chamada por escrito: a professora registra no quadro-de-giz (ou blocão). As crianças registram como uma lista.
♥ A criança faz a chamadinha junto com a professora, apresentando os nomes e lendo. Esta é uma atividade individual que permite um acompanhamento das hipóteses de leitura.
♥ Obs.: Pode-se ter na sala uma lista "fixa", com os nomes de todas as crianças, que servirá como material de consulta das crianças.
GENTE TEM SOBRENOME
(Toquinho)
Todas as coisas têm nome:
Casa, janela e jardim
Coisas não têm sobrenome
Mas a gente sim.
☻
Todas as flores têm nome:
Rosa, camélia e jasmim
Flores não tem sobrenome
Mas a gente sim.
☻
O Chico é Buarque
Caetano é Veloso
O Ary foi Barroso também
Entre os que são Jorge
Tem o Jorge Amado
E outro que é o Jorge Ben.
☻
Quem tem apelido
Dedé, Zacarias,
Mussum e a Fafá de Belém
Tem sempre um nome
E depois do nome
Tem sobrenome também.
☻
Todo brinquedo tem nome:
Bola, boneca e patins.
Brinquedos não têm sobrenome
Mas a gente sim.
☻
Coisas gostosas têm nome:
Bolo, mingau e pudim.
Doces não têm sobrenome
Mas a gente sim.
☻
Renato é Aragão
O que faz confusão
Carlitos é o Charlie Chaplin
E tem o Vinicius
Que era de Moraes
E Tom brasileiro é Jobim
☻
Quem tem apelido
Zico, Maguila,
Xuxa, Pelé e He-man
Tem sempre um nome
E depois do nome
Tem sobrenome também!
Com essa música poderemos separar o "nome" deles (substantivo próprio) dos nomes das coisas (substantivo comum).
Devido essa música estar "envelhecendo", vários dos personagens citados já faleceram... Então foram apresentadas as fotografias. Deu certo! As crianças identificaram alguns, conheceram outros, pesquisaram sobre suas obras, e mesmo o desenho do He Man não era de todo desconhecido. No final, montaram um mural com a letra e as imagens.
Devido essa música estar "envelhecendo", vários dos personagens citados já faleceram... Então foram apresentadas as fotografias. Deu certo! As crianças identificaram alguns, conheceram outros, pesquisaram sobre suas obras, e mesmo o desenho do He Man não era de todo desconhecido. No final, montaram um mural com a letra e as imagens.
Fonte: http://baudeideiasdaivanise.blogspot.com
Avaliação:
É importante observar e registrar os avanços das crianças na aquisição do próprio nome e no reconhecimento dos outros nomes. Tratando-se de uma informação social - a escrita dos nomes -, é preciso observar se as crianças fazem uso dessa informação para escrever outras palavras. A escrita dos nomes é uma informação social, porque é uma aprendizagem não escolar. Dependendo da classe social de origem da criança, ele já entra na escola com este conhecimento: como se escreve o próprio nome e quais as situações sociais em que se usa a escrita do nome. Para crianças que não tiveram acesso a essa informação a escola deve cumprir esse papel.
Sugerimos uma planilha de observação de nove colunas, contendo os seguintes campos:
1. Nome da criança
2. Escreve sem modelo?
3. Usa grafias convencionais?
4. Utiliza a ordem das letras?
5. Conhece os nomes das letras?
6. Reconhece outros nomes da classe?
7. Escreve outros nomes sem modelo?
8. Utiliza as letras convencio-nais na escrita dos nomes?
9. Utiliza o conhecimento sobre os nomes para escrever outras palavras?
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uma história - Palavra Cantada
http://youtu.be/UAAypg0aCCk